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Centroavante do São Paulo passa por procedimento cirúrgico

O São Paulo enfrenta mais um obstáculo em seu já complicado cenário médico nesta reta final de temporada. O atacante Juan Dinenno, contratado em junho, passou por uma artroscopia no joelho direito na quarta-feira (22), elevando para quatro o número de centroavantes do elenco que sofreram lesões na mesma região em 2025. A intervenção foi realizada no Hospital Albert Einstein, sob supervisão da equipe do médico Moisés Cohen, com foco na limpeza do menisco, mas ainda sem prazo definido para retorno do atleta aos gramados.

A situação se agrava por causa do histórico clínico recente do argentino. Antes de defender o São Paulo, Dinenno já havia sofrido uma grave lesão no mesmo joelho quando jogava pelo Cruzeiro, em agosto de 2024, rompendo o ligamento cruzado anterior. Agora, a artroscopia teve como objetivo aliviar o quadro de dores relatado após os jogos contra Grêmio e Mirassol, dos quais o atacante ficou de fora. O procedimento, minimamente invasivo, busca remover fragmentos soltos e bordas irregulares da cartilagem, o que contribui para a recuperação da articulação.

Com apenas oito partidas disputadas e um gol marcado desde sua chegada, o atacante ainda não teve sua permanência garantida para 2026. O vínculo com o clube termina no fim deste ano, e até o momento não houve sinalização sobre uma possível renovação. Assim, o futuro do jogador permanece indefinido dentro do planejamento tricolor.

Além de Dinenno, o departamento médico do São Paulo segue sobrecarregado. A equipe já perdeu outros três centroavantes por lesões no joelho: Calleri, que está fora desde abril; Ryan Francisco, afastado desde julho; e André Silva, lesionado em agosto. Todos eles enfrentam problemas nos ligamentos, o que reduz significativamente as opções ofensivas do técnico Hernán Crespo.

Dinenno em treino do São Paulo — (Foto: Rubens Chiri / São Paulo FC)
Dinenno em treino do São Paulo — (Foto: Rubens Chiri / São Paulo FC)

O cenário é ainda mais desafiador com as ausências em outros setores. O clube também não pode contar, no momento, com Enzo Díaz, Wendell, Luan e Oscar. A expectativa da comissão técnica é pela liberação de Cédric Soares e Rafael Tolói nas próximas rodadas do Brasileirão, o que poderia amenizar a escassez de jogadores disponíveis para a reta final do torneio.

Enquanto isso, o Atlético vive uma situação oposta no que diz respeito à recuperação de atletas. O volante Patrick, que estava afastado desde junho por uma lesão na coluna, está em fase final de transição física. A última vez que entrou em campo foi na vitória sobre o Ceará, no dia 1º de junho. Desde então, realiza tratamento intensivo e pode, em breve, voltar aos treinos com o elenco.

Contratado no fim de 2024 como parte do acordo que envolveu a ida de Paulinho para o Palmeiras, Patrick tem vínculo com o Atlético até o fim de 2028, com possibilidade de prorrogação. Ao todo, participou de dez partidas e marcou um gol com a camisa alvinegra. Segundo o clube, seu retorno está próximo, e ele deve ser reintegrado ao grupo em breve, dependendo apenas da liberação final da preparação física.