No coração do Morumbi, Luciano segue sendo peça-chave no São Paulo, mas as recentes mudanças táticas sob o comando de Hernán Crespo têm exigido do atacante mais flexibilidade do que nunca.
O jogador, que foi decisivo na vitória por 2 a 0 contra o Corinthians, não esconde as dificuldades e, ao mesmo tempo, a vontade imensa de estar em campo independente da função que lhe seja designada.
O desafio de atuar em várias posições
Vale destacar que Luciano é o líder em assistências do São Paulo nesta temporada, com 29 passes para gol, além de ser um dos maiores goleadores da história recente do clube, com 96 gols em 294 partidas.
“Eu tenho essa característica, né? Eu não consigo ficar quieto ali no ataque, mas é ali que eu sou mais perigoso”, afirmou o atacante, destacando a liberdade tática que Crespo lhe concede para transitar entre o meio-campo e o ataque.
Além disso, Luciano falou abertamente sobre as mudanças de posição que enfrentou. “Eu sou atacante, mas quando troca o comando, o treinador usa um esquema… eu vou jogar onde? Se o treinador me coloca pra jogar de meia, vou fazer o quê? Falar que não, que não vou jogar? Eu sempre quero jogar.”
Entrega total e foco na equipe
Portanto, mesmo com as oscilações na escalação, Luciano deixa claro que o que importa é a oportunidade de contribuir.
“Se o treinador disser: ‘Luciano, você tem que jogar de zagueiro’, eu vou fazer o quê? Falar que não?”, rebateu, respondendo também às críticas: “Todo mundo tem que entender que não é assim.”
Com isso, o atacante demonstra profissionalismo e comprometimento, sendo um dos pilares do São Paulo desde 2020. Cabe ressaltar que ele vem assumindo papel de liderança e segue motivado para brilhar em qualquer posição, porque para Luciano o importante é estar em campo e ajudar o time a conquistar vitórias.
Desse jeito, a torcida do Tricolor pode esperar muita garra e dedicação do camisa 10, independentemente das mudanças e desafios que o futebol apresentar.