Fernando Diniz adotou cautela ao comentar sobre uma possível classificação do Vasco à próxima edição da Libertadores, mas reconheceu pode ser algo viável até o fim do Campeonato Brasileiro. Para isso, o time precisa superar um obstáculo relevante: vencer o Botafogo nesta quarta-feira (5), às 19h30, no Nilton Santos, pela 32ª rodada da competição.
Diniz não supera o Botafogo desde junho de 2022, quando ainda dirigia o Fluminense. Desde então, acumula nove confrontos sem vitória sobre o rival, sendo seis derrotas e três empates, distribuídos entre os períodos em que comandou o Tricolor das Laranjeiras e o Cruz-Maltino.
O último duelo entre as equipes terminou com a classificação vascaína na Copa do Brasil, mas sem triunfo nos 90 minutos. Os dois jogos das quartas de final terminaram empatados por 1 a 1, com o Vasco avançando nas penalidades.
O treinador também possui histórico modesto em clássicos. Pelo Fluminense, somou apenas sete vitórias em 25 clássicos disputados, com 18 derrotas. No Vasco, o aproveitamento segue semelhante: em sete partidas contra rivais cariocas, conquistou apenas uma vitória, três empates e sofreu três derrotas.
O único triunfo ocorreu recentemente, sobre o próprio Fluminense, por 2 a 0.
Preparação para o reencontro e avaliação do adversário
Apesar do revés para o São Paulo no último domingo (2), em São Januário, o Vasco chega ao clássico embalado por uma sequência de atuações competitivas. A equipe busca se reaproximar do grupo de classificação à Libertadores e, para isso, vencer o Botafogo pode ser decisivo.
Diniz comentou sobre o cenário do adversário e as dificuldades do confronto: “O momento do Botafogo não é bom, mas é um time difícil. Jogar no Engenhão é sempre difícil. Campos do Palmeiras, do Athletico (sintéticos) têm dinâmicas diferentes e o time do Botafogo é muito qualificado”.
O Vasco ocupa a nona colocação com 42 pontos conquistados, seis de desvantagem para o rival, que aparece em sexto no momento.
