Nesta quinta-feira (13 de novembro), Palmeiras e WTorre decidiram trocar o gramado sintético do Allianz Parque em 2026, sem mudança para o natural, segundo Danilo Lavieri, do UOL. A decisão ocorreu após reuniões entre clube e administradora.
O piso atual segue dentro dos testes exigidos pela FIFA e é homologado pela entidade. Há duas janelas em estudo: o primeiro bimestre ou a pausa do calendário para a Copa do Mundo. A troca incluirá o carpete e componentes como o sistema de amortecimento.
Abel Ferreira reclamou publicamente do gramado em julho deste ano. Em janeiro de 2024, o termoplástico derreteu e virou uma massa parecida com um chiclete nas chuteiras, com risco de lesões. Depois, o material foi substituído por cortiça para ajudar no amortecimento.

O Allianz Parque trocou a grama natural pela sintética no começo de 2020. Atlético-MG, Botafogo e Palmeiras já utilizam o piso. Athletico-PR e Chapecoense estão no G-4 a duas rodadas do fim da Série B e atuam em gramados artificiais.
O Vasco alinhou acordo com o Botafogo para jogar no Nilton Santos em meados do primeiro semestre de 2026, por R$ 250 mil por partida. Segundo o UOL, o clube deseja instalar grama sintética em São Januário após a reforma.
Em meio ao debate, o Flamengo publicou uma nota defendendo o fim dos gramados sintéticos no Brasil.
“Os gramados de plástico devem ser eliminados imediatamente de todos os torneios nacionais profissionais. A discrepância nos custos de manutenção entre gramados naturais e artificiais provoca desequilíbrios financeiros entre os clubes e prejudica a saúde física de jogadores e atletas.”


