O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) remarcou, para segunda-feira (10 de novembro), o julgamento do recurso de Bruno Henrique, do Flamengo, no Pleno. A sessão, prevista para sexta-feira (31 de outubro), foi suspensa devido à megaoperação policial no Rio de Janeiro. Com o adiamento, o atacante segue apto a enfrentar o Santos no domingo (09 de novembro).
O jogador atua sob efeito suspensivo. Ele foi condenado em primeira instância, no início de setembro, a 12 jogos de suspensão e multa de R$ 60 mil por ter forçado um cartão amarelo para beneficiar apostadores.
No lance investigado, Bruno Henrique estava pendurado com dois cartões. Ele fez uma falta em Soteldo, então no Santos, no campo de ataque, e o árbitro Rafael Klein aplicou o amarelo. Em seguida, o atacante reclamou de forma ostensiva e acabou expulso.
Em 1º de agosto de 2025, a Procuradoria do STJD denunciou Bruno Henrique e mais quatro pessoas por manipulação de resultados envolvendo apostas esportivas. Segundo a acusação, o atacante do Flamengo teria arbitrariamente cometido faltas para receber punições e beneficiar apostadores.
O atleta foi enquadrado nos artigos 243 (parágrafo 1º) e 243-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. Ele também foi indiciado pela Polícia Federal, em abril, pelo artigo 200 da Lei Geral do Esporte. O caso ainda será apreciado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT).
Além do atacante, foram denunciados quatro atletas amadores: o irmão Wander Nunes Pinto Junior, Claudinei Vitor Mosquete Bassan, Andryl Sales Nascimento dos Reis e Douglas Ribeiro Pina Barcelos. Para a PF, as trocas de mensagens de 29 de agosto indicam que Bruno Henrique teria passado ao irmão informações antecipadas sobre o recebimento de cartão amarelo contra o Santos
