A Operação Compliance Zero, da Polícia Federal, teve como alvos o Banco Master e o BRB. Na terça-feira (18 de novembro), houve a prisão de Daniel Vorcaro e o afastamento por 60 dias de Paulo Henrique Costa. Diante disso, o Flamengo ligou o alerta e adota cautela sobre o patrocínio do BRB. De acordo com o ge, o clube vai aguardar o desenrolar dos fatos e vê brechas contratuais para rompimento.
Paralelamente a isso, o BRB informou nesta quarta-feira (19 de novembro) que contratará auditoria externa independente para revisar os pontos levantados. Ainda na terça (18 de novembro), o Banco Central decretou a liquidação do Master. A PF investiga suspeitas de crimes no sistema financeiro envolvendo operações entre as instituições.
Em nota, o BRB afirmou que os patrocínios esportivos seguem vigentes sem alterações. “Todos os contratos de patrocínio esportivo vigentes seguem sem qualquer alteração. O banco segue operando normalmente e mantém os compromissos assumidos com clubes, atletas, eventos e demais parceiros do esporte”.
Além disso, a parceria entre Flamengo e BRB começou em 2020, com contrato inicial de três anos no espaço máster, por R$ 32 milhões anuais. Em 2023, o acordo foi renovado por seis meses, por cerca de R$ 22,5 milhões. Em 2024, o Conselho Deliberativo aprovou a ampliação do vínculo, que hoje ocupa a omoplata da camisa. O contrato atual vale até abril de 2026 e paga R$ 25 milhões por ano.
Há também o Banco Nação, com mínimo de R$ 15 milhões anuais, totalizando ao menos R$ 40 milhões por ano. Os contratos do clube preveem brechas para rompimento em casos de corrupção. Procurado, o Flamengo informou que não vai se pronunciar no momento.
