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Diretor do Palmeiras dispara contra Boto e Filipe Luís, do Flamengo

Em um dos jogos mais aguardados da temporada, o Flamengo venceu o Palmeiras por 3 a 2, no Maracanã, pela 29ª rodada, no domingo (19 de outubro). Após a partida, falas de Filipe Luís e do diretor José Boto sobre possíveis favorecimentos da arbitragem ao Alviverde motivaram resposta do diretor Anderson Barros.

Em resposta aos rivais, o dirigente do Palmeiras criticou as acusações e citou erros da arbitragem que favoreceram o Flamengo.

“É inaceitável que o (técnico) Filipe Luís e o José Boto (diretor) sigam fazendo acusações contra o Palmeiras, ainda mais depois de um jogo em que houve erros da arbitragem que favoreceram o Flamengo. Respeito o Filipe Luís pela trajetória que construiu como atleta e que agora vem desenvolvendo como treinador, mas é falta de ética falar de outro clube da maneira como ele falou”, disse.

O Palmeiras contestou três lances da arbitragem. Aos dois minutos, Jorginho empurrou Gustavo Gómez na área, e o pênalti não foi marcado. Na origem do pênalti de Pedro, o clube aponta possíveis faltas em Vitor Roque e Bruno Fuchs. Apesar do revés, o time segue líder com 61 pontos, e o Flamengo igualou a pontuação.

Anderson Barros em coletiva (Foto: Reprodução/X/Palmeiras)
Anderson Barros em coletiva (Foto: Reprodução/X/Palmeiras)

Barros ainda resgatou a polêmica do primeiro turno, quando Boto acusou dirigentes palmeirenses de tentar invadir o vestiário da arbitragem, e disse não se surpreender.

“Quanto às declarações do Boto, elas não me surpreendem. Basta nos lembrarmos da mentira que ele contou na zona mista do Allianz Parque, após o jogo do primeiro turno, quando disse que dirigentes do Palmeiras haviam tentado invadir o vestiário da arbitragem, o que foi desmentido por todos, inclusive na súmula”.

Por fim, o diretor cobrou atuação da Justiça Desportiva e criticou o que classificou como pressão recorrente sobre a arbitragem.

“Espero que a Justiça Desportiva seja firme com quem, semana após semana, mente e usa de insinuações sem provas para pressionar, em busca de benefício esportivo. Pelo bem do futebol brasileiro, essa pressão precisa acabar. O que vivemos nos últimos dias foi muito grave e requer uma reflexão de todos”.